terça-feira, 24 de novembro de 2009

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/131 Coríntios 13
O professor e suas ações
Passado o processo de formação pedagógica a qual é submetido o novo docente, é chegado o momento da prática no sentido integral da função docente. Evidentemente, recaí sobre os ombros do novo professor a responsabilidade de formar e preparar mentes jovens através do conhecimento adquirido junto a sua graduação. Em primeira instância, o profissional exerce a ação/função de lecionar e é responsável por todo conteúdo e didática exposta para um melhor aproveitamento de seus alunos. Cabe ao agora educador adequar seus conhecimentos a uma linguagem acessível, fazendo assim com que os objetivos educacionais sejam atingidos.
Entretanto, há um ponto muito relevante ao qual o professor não possui nenhuma maneira de interagir para conseguir algum ponto que lhe seja mais útil. Uma vez mais mencionamos os métodos impostos pelos sistemas sócio-políticos. Quanto a isso, observamos o que Rios afirma:
"A necessidade, concretamente presente no contexto sócio-econômico em que se vive, é, efetivamente, o primeiro motor da ação do educador. Entretanto, é importante lembrar que essa necessidade é histórica, situada, que há possibilidade de se atendera ela de múltiplas maneiras; há, até mesmo, possibilidadede não se atendê-la; e aí está o que faz a necessidade do saber escolar diferente de outras necessidades sociais, e estas das que se encontram no plano da natureza." (RIOS, 1999, p. 61)
Fica evidente que os problemas encontrados na educação passam por uma série de atores e cenários que muitas vezes são deixados de lado para recaírem sobre a culpa apenas do professor e a escola. Em nossas instituições de ensino, de modo geral, os alunos acabam se tornando peças de um depósito humano cuja responsabilidade de transformar tal quadro é somente da escola e não de todos os agentes sociais, familiares e políticos. Cada vez mais fica complicado definir uma possível solução, ou possíveis soluções, para um problema em larga escala que é visto com um ponto focado facilmente apontado.Se uma mudança no quadro educacional se faz necessária, esta deve ser pensada e realizada por todos os grupos inseridos na questão; professor, escola, família e políticos devem se entender para que possam surgir efeitos diretos que supram as necessidades existentes.


http://www.webartigos.com/articles/23696/1/reflexoes-acerca-da-pratica-pedagogica/pagina1.html

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A afetividade e auto-estima na relação pedagógica

Num mundo tão competitivo como o da nossa atualidade, as escolas preparam seus alunos para o mercado de trabalho mais não é só para isso. Acredito, como educadora, que em muitos momentos o professor assume o papel de um ente da família de seu aluno tentando suprir de alguma maneira a falta de atenção, carinho e mesmo de cuidados básicos (higiene e alimentação). Penso também que em muitos momentos o professor oferece ao seu aluno aquilo que ele mesmo não tem: autoconfiança, valorização, auto-estima, isso é amor, e toda forma de amor é percebida, ensinada mesmo que sem palavras, num abraço dado pelo professor, num sorriso expressando um incentivo enfim, são conteúdos que não constam na grade curricular das escolas mais que com certeza são ensinados por muitos professores conscientes que dentro da sala de aula se esquecem o quão têm sido desvalorizados, mal remunerados e dão sim, mesmo o que não possuem para aqueles que muitas vezes nada têm.